A contratação da UFMG e UFV

O custo para os convênios com as Universidades

Após negociações intermediadas pela ONG Pró-Rio Manhuaçu o valor para contratação do Prof. Nilo de Oliveira do Nascimento vinculado à Escola de Engenharia da UFMG foi de R$ 53.000,00 com parcelas de R$ 6 mil na assinatura, R$ 10 mil na entrega do relatório I instruindo o trabalho de batimetria, R$ 27 mil na entrega do relatório II diagnosticando as causas da inundações na cidade e uma de R$10 mil a ser paga na entrega do último relatório, ou seja, soluções estudadas e apresentadas pela equipe acadêmica. 

Por intermédio da ONG a equipe da UFV coordenada pelo Prof. André Luiz Lopes de Faria teve o seu valor de R$ 27.000,00 parcelados em R$ 13,5 mil na assinatura do convênio e o restante, R$ 13,5 mil, a serem pagos na entrega do relatório elencando o diagnóstico rural e soluções à montante da cidade para as enchentes.

A defesa dos convênios feita pela ONG junto à Câmara Legislativa

Uma vez discutidos os custos para contratar-se as duas universidades havia-se necessidade de autorização pelos vereadores. Em 06/10/2.005 integrantes da ONG acompanhados pelos coordenadores das equipes universitárias, Prof. Nilo e Prof. André, foram a  reunião ordinária da Câmara de Vereadores justificarem o investimento do aporte de R$ 80.000,00 para se ter soluções estudadas por técnicos altamente capacitados para as enchentes na cidade.

Após ampla discussão sobre o tema os vereadores conhecedores do caos que se instala na cidade devido às inundações aprovaram os projetos de lei 042/2.005 – UFMG – e o de número 043/2.005 – UFV. 

A batimetria no perímetro urbano de Manhuaçu do Rio

Desde o início das discussões sobre a contratação da equipe do Prof. Nilo toda a Comissão Pró-Enchentes era sabedora de que ele precisaria de um trabalho a ser executado por outros técnicos: A batimetria. Este objetivava a se proceder medidas algumas chamadas tecnicamente de seções transversais no leito do Rio Manhuaçu dentro do perímetro urbano objetivando a possibilitar simulações de cheias do rio a nível laboratorial.

O custo da batimetria não seria pago pelo convênio com a UFMG, mas sim da ONG, porém esse custo seria algo em torno de R$ 30.000,00. Um valor impossível de a organização conseguir mesmo fazendo parcerias com empresas. Assim, novamente ocorreu uma reunião com o Prefeito onde pleiteou-se que o mesmo solicitasse ao Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE – auxiliar na execução do trabalho para reduzir-se o custo.

O papel do SAAE, SICOOB, ACIAM, CDL na batimetria

A pedido do Prefeito Sérgio Breder o SAAE aceitou a proposta, porém deveria a ONG contratar um agrimensor por ser esse técnico fundamental para a realização do trabalho e ser impossível para a autarquia contratar um devido à urgência que se pretendia com a batimetria. Assim a ONG Pró-Rio Manhuaçu necessitava de R$ 7.500,00 e buscou a quantia junto ao SICOOB, ACIAM, CDL além de usar ainda aporte da própria organização. Tudo para o trabalho ser executado em tempo hábil para o Prof. Nilo. 

A participação do SAAE por meio do Diretor Gentil Pazelli e do engenheiro Fabrício Santos de Souza além dos funcionários fora importantíssimo para que a UFMG pudesse aqui estar trabalhando por permitir a redução significante dos custos da batimetria.

Cabe também o agradecimento ao engenheiro Juarez de Souza Fontes responsável técnico pelo trabalho e pago pelas parcerias da ONG pela dedicação e entusiasmo mostrados num trabalho inédito na cidade e aos parceiros mencionados. 

Veja as fotos da batimetria.  

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